QGIS Planet

Old map in QGIS

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Inspired in a post by Anita Graser, I’ve tried to use QGIS to create a Cascais‘s old looking map, as if it have been drawn by hand in a methodical way.

Defining the styles

I have started by defining the styles for each elements to represent.

Buildings

To fill the buildings, I have tried to use a color that reminds me the portuguese roofs, similar to the color commonly used in old maps of cities, with a slightly darker outline of the same color.

To give a bit of dimension, a shadow was created beneath, using a “simple fill” with dark colors and using a Offset X,Y. The values were chosen assuming the predominant direction of building’s facades, so that the effect could be seen all over the map area.

Capturar_4Capturar_6

Green spaces

For the green spaces, 3 symbol layers were used. One with a green “simple fill”. A second one with a thick outline (outline: simple line) in a darker green, and using the new 2.2 functionality that allows one to show outlines only in the polygons inside.

Capturar_5The last symbol layer is just a tin line of a green even darker than the other two.

Capturar_7

The Sea

For the sea, the same effect as the green spaces was used, but in blues and with the middle outline even thicker.
Capturar_8

Roads

In the road, it was used a thick line with a orange pastel color. Some street names labels were created on top of the line using a script font (in have used Pristina Bold). To improve the label readability, a small white buffer with 50% transparency was added.
Captura de tela 2014-04-11 17.55.04Capturar_9

Beach

In the beaches, besides a simple fill as background, a point patern fill was used with a very small dot.
Capturar_11Capturar_10

Map composing

Though the map is looking almost done, it’s in the print composer that the final touches are given. First, the map sheet is totally covered with an image of an old papel (the same used by Anita). A bit of transparency is added (20%), so that the effect is not too strong.

Captura de tela 2014-04-14 11.24.53

Alterwards, the actual map is added, and in the map item properties, the rendering mode is changed from “normal” (by default) to “multiply”. This way it looks like if the map was draw directly on the old paper.

Captura de tela 2014-04-14 11.30.07

After this, it’s all about adding a few more labels (the beach and places names), a north arrow and the graphic scale (always using “multiply” rendering mode), and… Voilá, we have a map!

mapa_antigo


Dissolver polígonos em Postgres\Postgis

Trata-se de um cenário muito recorrente em análise espacial. Tendo uma camada\tabela composta por diversos polígonos, queremos “juntá-los” de acordo com valores distintos de um ou mais atributos (exemplo: de uma camada com os limites de freguesias, queremos obter os concelhos, ou, da COS ao 3º nível, obter o 2º ou o 1º)

Este artigo tem como objectivo mostrar como fazê-lo em Postgres\Postgis.

Tabela de exemplo

Como exemplo vou usar uma tabela como o seguinte formato:

CREATE TABLE tabela_1
    (gid serial PRIMARY KEY,
     campo1 character varying(128),
     campo2 integer,
     geom geometry(MultiPolygon,27493);

tabela1_original_tabela

tabela1_original

Dissolver todos os polígonos

Em primeiro lugar podemos simplesmente agregar todos os elementos num multi-polígono único. Para tal usamos a função ST_Union().

SELECT
    ST_Union(t.geom) as geom
FROM
    tabela_1 as t;

tabela1_union

Separar polígonos que não sejam contíguos

Se por outro lado não quisermos que o resultado apresente multi-polígonos usamos a função ST_Dump() recolhendo o campo da geometria.

SELECT
    (ST_Dump(ST_Union(t.geom))).geom as geom
FROM
    tabela_1 as t;

tabela1_union_dump

Dissolver polígonos com base em valores dos campos

Se quisermos dissolver os polígonos que tenham valores iguais num ou mais campos, basta incluí-los na cláusula GROUP BY. Se quisermos que esses campos apareçam no resultado (geralmente queremos) há que referi-los no início do SELECT.

SELECT
    campo1,
    campo2,
    (ST_Dump(ST_Union(t.geom))).geom as geom
FROM
    tabela_1 as t
GROUP BY
    campo1,
    campo2;

tabela1_union_by_value

Nota 1: Para quem prefere usar interfaces gráficos, preencher formulários e clicar em botões, o uso de SQL para fazer este tipo de operações pode parecer demasiado complicado e até um pouco retrógrado. Mas uma coisa garanto, com alguma prática as dificuldades iniciais são ultrapassadas e os benefícios que se retiram deste tipo de abordagem são muito recompensadores.

Nota 2: Visualizar o resultado deste tipos consultas de agregação (que usam a cláusula GROUP BY) no QGIS pode ser desafiante, este artigo explica como ultrapassar essa dificuldade.


QGIS + Postgis: Consultas de agregação

Quando através de uma consulta SQL a uma base de dados postgres\postgis se procede a uma agregação (através do uso da cláusula GROUP BY) é quase certo perder a chave primária da tabela original (geralmente o gid). No entanto, para visualizar o resultado de consultas SQL em QGIS é necessário que exista um campo com valores inteiros distintos para usar como identificadores únicos. Assim, para ultrapassar este contratempo, há que criar uma coluna com essas características.

Essa coluna pode ser feita usando a função ROW_NUMBER(), da seguinte forma:

WITH r as (SELECT
               campo1,
               (ST_Dump(ST_Union(t.geom))).geom as geom
           FROM
               tabela_1 as t
           GROUP BY
               campo1)
SELECT
    ROW_NUMBER() OVER() as id,
    r.*
FROM r;

Copiando toda para a expressão na janela SQL do DB Manager (Base de dados > Gestor BD > Janela SQL), é possível usar o campo id como identificador único.

QGIS_Janela_SQL

AgregacaoSQL_Qgis


Séries de mapas com formatos múltiplos em QGIS 2.6 – Parte 2 | Multiple format map series using QGIS 2.6 – Part 2

No último artigo, tentei mostrar como usei o QGIS 2.6 para criar séries de mapas cuja orientação da folha se adaptasse à forma do elemento do atlas. Esse método é útil quando a escala final dos mapas não é relevante, ou quando os elementos usados no atlas têm uma dimensão muito semelhante, permitindo a adopção de uma escala única. No entanto, quando é necessário manter a mesma escala de impressão dos mapas e os elementos do atlas apresentam diferenças de extensão, é necessário alterar o tamanho da folha. Nesta segunda parte do artigo, tentarei mostrar como cheguei a uma solução para isso.

In my last post, I have tried to show how I used QGIS 2.6 to create a map series where the page’s orientation adapted to the shape of the atlas features. This method is useful when the final scale of the maps is irrelevant, or when the size of the atlas elements is  similar, allowing one to use a fixed scale. On the other hand, when using a fixed scale is mandatory and the features size are too different, it is needed to change the size of the paper. In this second part ot the post, I will try to show how I came to a solution for that.

Como base usei o mapa criado na 1ª parte do artigo, do qual fiz um duplicado. Para exemplificar o método procurei criar uma série de mapas à escala 1:2.000.000. Uma vez que iria adaptar tanto a altura como a largura da folha aos elementos do atlas, não me precisava de preocupar com a orientação da folha em si e por isso comecei por desactivar as propriedades definidas por dados na opção orientação.

As a base, I used the map created in the previous post, from which I did a duplicate. To exemplify the method I tried to create a map series at 1:2.000.000 scale. Since I was going to change both width and height of the paper, I did not need to set an orientation, and therefore I deactivated the data defined properties of the orientation option:

Fiz algumas contas usando a escala, as dimensões do elemento do atlas e as margens definidas anteriormente e e cheguei às seguintes expressões a usar na  largura e altura da folha, respectivamente:

With some maths with the map scale, the size of the atlas feature and the already defined margins, I came up with the following expressions to use, respectively,  in width and height:

((bounds_width( $atlasgeometry ) / 2000000.0) * 1000.0) * 1.1 + 10
((bounds_height( $atlasgeometry ) / 2000000.0) * 1000.0) * 1.1 + 30

Passo a explicar. (bounds_width( $atlasgeometry ) / 2000000.0) é a largura do elemento do atlas representado à escala 1:2.000.000 em unidades do projecto (neste caso metros). Este resultado é multiplicado por 1000 para o converter em milímetros (unidade usada nas definições do compositor). Para que o elemento de atlas não ficasse resvés aos limites do mapa decidi dar 10% de margem em torno do mesmo, o que justifica a multiplicação por 1.1. E por fim adicionei a dimensão das margens do mapa que tinham sido definidas na 1ª parte do artigo (i.e., 20 mm, 5 mm, 10 mm, 5 mm).

Allow me to clarify. (bounds_width( $atlasgeometry ) / 2000000.0) is the atlas feature’s width in meters when represented at 1:2.000.000. This is multiplied by 1000 to convert it to millimeters (the composer’s settings units). In order to keep the atlas feature not to close to the margin, I have decided to add 10% of margin around it, hence the multiplication by 1.1. To finish I add the map margins value,that where already set in the previous post (i.e.,20 mm, 5 mm, 10 mm, 5 mm)

Screenshot from 2014-11-16 22:58:34

Como se pode ver pela imagem anterior, após a introdução das expressões nas opções de largura e altura da folha, a sua dimensão já se alterava em função do tamanho do elemento de atlas. No entanto, como seria de esperar, os itens do mapa mantiveram-se teimosamente na mesma posição. Foi por isso necessário alterar as expressões definidas para a dimensão e posição de cada um deles.

As one can see from the previous image, after setting the expressions in the paper width and height options, it’s size already changed according to the size of the atlas features. But, as expected, all the itens stubbornly kept their positions.For that reason, it has been necessary to change the size and position expressions for each of then.

Começado pelo tamanho do item de mapa, as expressões a usar na altura e largura não foram difíceis de perceber uma vez que seriam as dimensões da folha menos as margens:

Starting by the map item size, the expressions to use in width and height were not difficult to understand since they would be the paper size without the margins size:

((bounds_width( $atlasgeometry ) / 2000000.0) * 1000.0) * 1.1
((bounds_height( $atlasgeometry ) / 2000000.0) * 1000.0) * 1.1

Screenshot from 2014-11-16 23:07:43

Para posicionar correctamente os elementos, bastou substituir nas expressões das opções X e Y os “CASE WHEN … THEN … END” que determinavam o tamanho da largura ou altura da folha, pelas expressões descritas anteriormente. Por exemplo, as expressões usadas para a posição da legenda em X e Y:

To position the items correctly, all was needed was to replace the “CASE WHEN … THEN … END” statement by the expressions defined before. For instance, the expressions used in the X and Y options for the legend position:

(CASE WHEN  bounds_width(  $atlasgeometry ) >=  bounds_height( $atlasgeometry) THEN 297 ELSE 210 END) - 7
(CASE WHEN  bounds_width(  $atlasgeometry ) >=  bounds_height( $atlasgeometry) THEN 210 ELSE 297 END) - 12

Passaram a ser, respectivamente:
Became, respectively:

(((bounds_width( $atlasgeometry ) / 2000000.0) * 1000.0) * 1.1 + 10) - 7
(((bounds_height( $atlasgeometry ) / 2000000.0) * 1000.0) * 1.1 + 30) - 12

Screenshot from 2014-11-16 23:22:40

Alterando as expressões de posicionamento X e Y dos restantes itens do compositor cheguei à estrutura final.

Changing the expressions of the X and Y position options for the remaining composer’s items I have reached the final layout.

alaska_region_Kenai Peninsula

Depois disso, a impressão/exportação de todos os (25) mapas ficou, mais uma vez, à distância de um só clique.

Once again, printing/exporting all (25) maps was only one click away.

mosaico_regioes_fixed

Uma vez que o QGIS permite exportar imagens do compositor georreferenciadas, adicionando-as ao QGIS obtive este resultado interessante.

Since QGIS allows exporting the composer as georeferenced images, opening all maps in QGIS I got this interesting result.

Screenshot from 2014-11-17 00:02:38

Como se pode ver pelos resultados, através deste método, podemos obter mapas com formatos bastante estranhos. Por essa razão, na 3ª e última parte deste artigo, procurarei mostrar como criar uma série de mapas com escala fixa, mas usando formatos de folhas standard (A4, A3, A2, A1 e A0).

As one can see by the results, using this method, we can get some quite strange formats. That is why in the 3rd and last post of this article, I will try to show how to create a fixed scale map series using standard paper formats (A4, A3, A2, A1 e A0).

Disclaimer: I’m not an English native speaker, therefor I apologize for any errors, and I will thanks any advice on how to improve the text.


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